Viena. Foto A.A.Bispo 2003. Copyright A.B.E.


Viena. Foto A.A.Bispo 1975. Copyright !.B.E.
Os trabalhos da Academia Brasil-Europa relacionados com a Áustria adquirem particular significado devido à própria história da instituição. Foi em Salzburg que, em 1919, um grupo de professores e de estudantes do Mozarteum, juntamente com intelectuais e artistas, se reuniram para constituir uma academia dedicada a estudos de renovação da cultura européia, sentida como uma exigência após a hecatombe da Primeira Guerra Mundial.

Essa academia revitalizou um círculo de estudos filosófico-culturais constituído no já não mais existente império russo e cujas concepções passaram a ser representadas por membros da família Kipmann imigrados para a Áustria e para o Brasil. 


M. Braunwieser (1901-1991), a personalidade jovem mais destacada do Mozarteum, empenhou-se particularmente no interrelacionamento entre a Europa Central e a esfera cultural francesa relacionada com o Brasil, em especial através do compositor D. Milhaud, lançando assim as bases para a Academia Brasil-Europa.

Braunwieser viria a ser o mentor de círculos de língua alemã em São Paulo, contribuindo, juntamente com T. Kipmann, á divulgação da cultura contemporânea da Áustria no Brasil. Dedicaram-se também  em particular à difusão de W.A. Mozart e de J. Haydn, realizando pela primeira vez apresentações de obras desses compositores em tradução para o português, entre elas de "A Criação", de Haydn. O escopo dessas iniciativas foi o de trazer à consciência valores éticos e humanos relacionados com a tradição clássica nas suas dimensões supra-nacionais, vistos como uma exigência de uma época marcada por questionáveis correntes nacional-totalitárias.

Viena. Foto A.A.Bispo 1982. Copyright A.B.E.
Paralelamente, deram continuidade aos elos com a Áustria, mantendo intensa correspondência, ali fazendo com que se executassem obras escritas no Brasil e fomentando um diálogo austríaco-brasileiro sobre concepções de pensadores austríacos.

Dentre outros estudiosos de origem austríaca que contribuíram para o intercâmbio de conhecimentos cumpre salientar L. Ellmerich. Através dele, despertou-se uma atenção mais ampla ao papel desempenhado por Sigismund von Neukomm na história das relações culturais entre a Áustria e o Brasil. Devido a esse desenvolvimento histórico, compreende-se o pêso dado a determinados complexos temáticos no trabalho da Academia Brasil-Europa relacionados com a Áustria.

Com a fundação da entidade que hoje constitui a organização Brasil-Europa, procurou-se caminhos para a atualização de concepções dos estudos culturais, dirigindo-se a atenção mais especificamente a processos difusivos. Importantes impulsos foram dados por eventos organizados pelo Consulado da Áustria, em particular através de programações de L. Alimonda.

Uma primeira tentativa para o reestabelecimento de elos e revitalização de cooperações na própria Áustria foi realizada por R. Braunwieser, realizando uma viagem de contatos e estudos a Salzburg e a Viena.


Viena. Foto A.A.Bispo 1982. Copyright A.B.E.
Com o direcionamento das atenções a processos de difusão, levantou-se a questão das razões de uma certa similaridade cultural existente entre a Áustria e o Brasil no passado dada a predominância de uma prática musical coro-orquestral nas igrejas.


Viena. Foto A.A.Bispo 2003. Copyright A.B.E.
A Áustria foi um dos países que por mais tempo resistiram à extinção da tradição orquestral na música sacra no contexto das reformas litúrgico-musicais de meados do século XIX e início do XX, reformas que causaram grandes prejuízos ao patrimônio músico-cultural do Brasil.

A partir de 1975, deu-se início a trabalhos em bibliotecas e outras instituições da Áustria com o escopo de levantamento de fontes históricas e estabelecimento de contatos com instituições e estudiosos. Dentre os documentos encontrados, salienta-se a Missa S. Francisci de S. von Neukomm, escrita no Rio de Janeiro, em 1809, em homenagem a Francisco I da Áustria. Essa obra deu ensejo a eventos que se realizaram nos anos seguintes.

Austria. Foto A.A.Bispo 1982. Copyright A.B.E.
Paralelamente, deu-se prosseguimento ao estudo de processos difusivos, focalizando-se a obra do Pe. José Maurício Nunes Garcia, primeiro compositor brasileiro reconhecido na Áustria. A principal pesquisadora de sua obra, Cleofe Person de Mattos, passou a desempenhar importante papel nas atividades realizadas no Brasil e na Europa. Também o Mons. Guilherme Schubert, de origem austríaca e atuante no arquivo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, colaborou com trabalhos voltados a questões de recepção cultural de obras austríacas no Brasil.

Esses trabalhos, que tiveram a sua expressão em publicações, foram discutidos no simpósio internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira", realizado em São Paulo, em 1981. Pela primeira vez, em época marcada de um lado por tendências da música comunitária de cunho popular e de outro por círculos pontifícios vinculados a ideais de restauração da polifonia e do Gregoriano, deu-se, em evento internacional, atenção à tradição coro-orquestral comum ao Brasil e à Áustria, fazendo justiça a compositores e obras e salientando o seu significado sob perspectivas teórico-culturais. A Áustria esteve aqui representada pelo Mestre-Capela da Catedral de Salzburg e que tratou do tema do significado da música sacra com acompanhamento instrumental na tradição austríaca.

Em 1984, realizou-se um ciclo de estudos Áustria-Brasil, acompanhado por uma Semana de Música Austríaco-Alemã. Por ocasião do registro europeu do Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa, em 1985, executou-se, pela primeira vez, na sua versão orquestral, a mencionada obra de S. Neukomm em missa solene celebrada pelo presidente do Istituto Pontificio di Musica Sacra (Roma) e com o apoio da Associação Americana de Música Sacra.


Entre 1985 e 1987, realizaram-se, com o apoio de instituições brasileiras, em particular da Sociedade Brasileira de Musicologia e da Associação Brasileira de Canto Coral, encontros na Alemanha e na Áustria voltados à intensificação de relações e cooperações.

Em 1989, M. Braunwieser participou do Colóquio Internacional eurobrasileiro realizado com o apoio de várias universidades e instituições do Brasil, em particular da Universidade de São Paulo. A seguir, coincidindo com a sua última estadia em Salzburg, procedeu-se à atualização teórica da instituição.

No âmbito do congresso internacional realizado no Rio de Janeiro, em 1992, o Consulado da Áustria apoiou uma sessão especial dedicada a Braunwieser, quando então foi lançada uma monografia a seu respeito.


No mesmo ano, teve lugar uma sessão especial no Mozarteum, de Salzburg, quando então se tratou do papel desempenhado pela instituição na história cultural do Brasil e da necessidade de uma intensificação de elos. 


Pelas comemorações do Ano Mozart, promoveram-se uma série de estudos voltados à questão do Clássico e do Classicismo no mundo extra-europeu, em particular no Brasil.

No decorrer da década de 90, trabalhos de pesquisa nesse sentido levaram à revelação de processos recíprocos de influências e que demonstram a relevância de estudos histórico-culturais relacionados com métodos missionários empregados na América do Sul para a elucidação de desenvolvimentos ocorridos na própria Europa.

Tais estudos revelaram o significado transcendente do estudo das relações entre a Áustria e o Brasil, abrindo novas perspectivas para o tratamento de questões referentes ao Clássico sob a perspectiva de uma história cultural em contextos globais. Esse significado foi salientado na sessão de abertura do Forum do Rio Grande do Sul e na de encerramento do triênio pelos 500 anos do Descobrimento do Brasil realizada no Museu de História Diplomática do Itamaraty, no Rio de Janeiro.

Em 2004, no Centro Cultural São Paulo, por motivo das comemorações dos 450 anos de fundação da cidade, dedicou-se uma conferência/concerto a Martin Braunwieser e suas concepções á luz de seu significado para os estudos culturais em relações internacionais da atualidade.


Os mais recentes trabalhos realizados na Áustria foram levados a efeito na Caríntia, em 2014. Por motivo de conferência de historiador de Klagenfurt concernente a problemas de traslocação de grupos populacionais, identidade e integração de minorias étnicas e culturais proferida pela passagem dos 100 anos da eclosão da Primeira Guerra Mundial, considerou-se a situação de emigrantes de regiões que pertenceram antes da Guerra à Áustria-Hungria que se dirigiram ao Brasil, em particular do Norte da Itália. Na região do Wörthersee estudou-se também os elos entre compositores que ali viveram ou passaram temporadas criadoras com as Américas.


No âmbito dessa estadia de estudos da A.B.E. na Áustria, visitou-se Bad Gastein à procura de traços da presença do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina com o sentido de analisar contextos e rêdes de contatos dos soberanos com personalidades que frequentavam esse então importante balneário. Nessa ocasião, pode-se encontrar lápide comemorativa com o nome de Dona Teresa Cristina, registrando-a como apoiante da construção da igreja local, o que abriu perspectivas para a consideração de sua personalidade pela passagem dos 125 anos de seu falecimento.



Materiais
Apenas os disponíveis nos sites da A.B.E.

(em elaboração)


  1. Grécia - Brasil nos seus elos com a Alemanha e a Áustria. Processos culturais de formação de nacionalidadee valores universais do Homem - Antiguidade helênica e ideais clássicos

  2. Grécia e Brasil: países que proclamaram a sua independência na mesma data (1822)
    nas suas relações com a Áustria e a Baviera. Interações mediterrâneas: a cidade de passado veneziano como primeira capital da Grécia. Dom Pedro II (1825-1891) em Nafplio/Nauplia -  a „Napoli di Romania“

  3. Céus da Grécia, da Alemanha e o Brasil. Johann Friedrich Julius Schmidt (1825-1884) e Dom Pedro II (1825-1891.Desenvolvimento da Astronomia e Geologia nas relações científicas multilaterais entre a Grécia e a Alemanha no seu significado para o Brasil

  4. Arquitetura na Grécia em relações recíprocas com a Baviera e a Áustria e o papel do mecenato nos seus fundamentos éticos em tradição humanística.Dom Pedro II (1825-1891) em Atenas no ano da morte de Simon Georg von Sina (1810-1876)

  5. Instrumentos musicais em processos culturais na Grécia e no Brasil. A prática musical de jovens na transmissão de um complexo sistêmico de visões do mundo e do homem de antigas origens - observações e reflexões em Rhodos e em Creta. À memória de Martin Vogel (1923-2007)

  6. Felix Petyrek (1892-1951) e Martin Braunwieser (1901-1991) na Grécia. A ironia e a paródia nos ímpetos de jovens músicos perante o grotesco do „teatro do mundo“ e na ânsia de liberdade inovadora - o concerto no Conservatório de Atenas de fevereiro de 1927 no seu significado para o Brasil

  7. De ruínas gregas e de uma Europa em ruínas. O „movimento Bach“ da Áustria ao Brasil através da Grécia nos seus sentidos renovadores nos anos posteriores à Primeira Guerra Mundial. Um marco: concerto pela presença de Felix Petyrek (1892-1951) em Atenas em 1926

  8. Sorocaba e Gávea de „Saudades do Brasil“ no ΑΙΘΟΥΣΑ ΩΔΕΙΟΥ ΑΘΗΝΩΝ, 1928 -
    despedida de Martin Braunwieser (1901-1991) da Grécia - uma Odisséia ao Brasil

  9. Áustria/Alemanha/Brasil - relações musicais em reflexões de outono europeu:  Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959) no debate das últimas décadas à luz de desenvolvimentos do presente. Pelos 250 anos de nascimento do Pe. J.M. Nunes Garcia nos 30 anos do Primeiro Congresso Brasileiro de Musicologia no centenário de Villa-Lobos (1987)

  10. Dos altos e à distância: visões dos diálogos euro-brasileiros relativos ao Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) e a Villa-Lobos (1887-1959) - momentos de reflexões na Áustria e na Alemanha.

  11. Schubertiaden e Choros. „Deutsche Geselligkeit“ no sentido de Franz Schubert (1797-1828) e sociabilidade musical brasileira. Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e o Schubertchor de São Paulo. 20 anos de abertura do Centro de Estudos Brasil-Europa da A.B.E./I.S.M.P.S. no „Ano Schubert“ (1997)

  12. A Bach-Bewegung nos seus elos com Salzburg em São Paulo e as Bachianas Brasileiras. Relendo carta de H.Villa-Lobos à Sociedade Bach de São Paulo à luz de diferentes correntes de pensamento: Philipp Spitta (1801-1859) e Bernhard Paumgartner (1887-1971)

  13. Estudos mauricianos e villalobianos em relações Áustria-Brasil. A „música de antigos mestres“ do Mozarteum de Salzburg nas suas extensões em São Paulo: imigrantes austríacos nas celebrações do Pe. J. M. Nunes Garcia 1767-1830) em 1930. Lembrando diálogos com Luis Ellmerich (1913-1988)

  14. A música de Java e Bali em relações com estudos da própria ciência. Questões de história colonial: o museu da antiga Batavia segundo o austríaco Joseph von Lehnert (1841-1896) em viagem de circumnavegação em direção ao Rio de Janeiro

  15. Tannhäuser, Salvator Rosa e Momo Precoce. Conotações emblemáticas na despedida de Villa-Lobos de São Paulo (1931) em concerto da Banda da Força Pública sob J. Antão Fernandes (1864-1949) com a participação de orfeões escolares e coros de imigrantes

  16. Do estudo do Clássico ao projeto internacional de uma história abrangente das culturas musicais do mundo discutido no centenário de Villa-Lobos. 20 anos do falecimento de Barry S. Brook (1918-1997)

  17. San Francisco. Americanizações de produções músico-teatrais européias. 100 anos do musical The Girl from Brazil sob a direção de Gaetano Merola (1881-1953), vulto da ópera em San Francisco

  18. Gabriele d'Annunzio (1863-1938) e o Quartetto veneziano Vittoriale de Edoardo Guarnieri (1898-1968). O III Festival de música de câmara em Veneza 1925 da Corporazione delle nuove Musiche e da Sociedade Internacional de Música Contemporânea nos seus elos com o Brasil I

  19. Alfredo Casella (1883-1947) e Eva Gauthier (1885-1958) como intérpretes de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). O III Festival de música de câmara em Veneza 1925 da Corporazione delle nuove Musiche e da Sociedade Internacional de Música Contemporânea nos seus elos com o Brasil II

  20. O Reino Lombardo-Vêneto sob a soberania da Áustria nas suas relações com o Brasil

  21. Karl Freiherr Schneider von Arno (1777-1847) e os Botocudos enviados em 1823 por D. Pedro I (1798-1834) ao Inperador Francisco I (1768-1835). Museu Franzenfeste/Fortezza

  22. O café entre a Áustria-Hungria e o Reino da Itália nas guerras nacionais européias e na ciência alemã Julius Liebig (1803-1873). Museo e Accademia del Caffé da Torrefazione Bontadi di Rovereto Vêneto-Brasil, Áustria e Alemanha: 1866-1936-2016. O nacional e o nacionalismo italiano nas suas tensões e interações com a Europa de língua alemã antes e depois da Primeira Guerra em referências com o Brasil - arte, guerra e esporte.

  23. 150 anos: Se sa minga de Antonio Scalvini (1835-1881) e A. Carlos Gomes (1836-1896). Rivista do ano de guerra nacional italiana contra a Áustria pelo Vêneto nos seus elos com a Alemanha

  24. L'anno della Carta de A. Carlos Gomes. 150 anos da introdução do corso forzoso na crise econômica do reino italiano da era liberal - o financiamento de guerras nacionais encenado com notas cantantes

  25. Custozza - Marcha e Coro Fúnebre de A. Carlos Gomes. Memorial músico-popular dos caídos na guerra de independência nacional italiana contra a Áustria-Hungria no Vêneto de 1866

  26. Il Fucile ad ago de A. Carlos Gomes. O fusil prussiano na vitória sobre a Áustria em Königgrätz (1866) decisiva para a história nacional alemã e recuperação italiana de Veneza tratado musicalmente pelo compositor brasileiro Toscana-Áustria-Baviera-Piemonte. Interações ítalo-austríaco-alemãs em relações com o Brasil. Ciclos de Starnbergersee motivados por datas comemorativas: 200 anos do Congresso de Viena (1814/1815) e 150 anos de Florença como capital do Reino da Itália (1865)

  27. Relações musicais entre Florença e Munique nos seus elos com o Brasil.
    Giuseppe Buonamici, aluno de Hans von Bülow (1830-1894), professor do brasileiro Henrique Oswald (1852-1931). A sociedade "Museum" e Hugo Bußmeyer (1842-1912).

  28. O húngaro Henri/Henry Ketten (1848-1883) e Henri/Henry Oswald (1852-1931) sob o signo de Hans von Bülow (1830-1894) em contextos internacionais do virtuosismo pianístico do século XIX - Paris como referencial

  29. 150 anos de Florença como capital do Reino da Itália (1865-1871)
    Florença e Brasil nos estudos de processos culturais. Imagens e aspectos de quatro décadas de trabalhos euro-brasileiros I

  30. Florença. A música sacra em Florença e o Brasil. Imagens e aspectos de quatro décadas de trabalhos euro-brasileiros II

  31. Balle di Scienza: Toscana e Brasil na História do Direito e das Ciências. Projeção universitária de Pisa e o Osservatorio di Firenze

  32. Ida Pfeiffer (1797-1858) no Brasil e no Madagáscar sob o signo dos problemas da Imigração/Colonização e do Colonialismo. Costumes, dança e música como indicadores de processos transculturais. Imigração, Estudos Coloniais e Colonialismo 2015

  33. Madagáscar no Rio: o relato de viagem de Ida Pfeiffer (1797-1858) elaborado por Oscar Pfeiffer (1858). História da música na esfera luso e brasileira em relações globais 2014 e 2015 pelos 30 anos de fundação do I.S.M.P.S. e.V.

  34. O piano no Brasil e no Madagáscar. Um Débain para Ravalona I (1778-1861) no processo colonialista francês no Índico. História da música na esfera luso e brasileira em relações globais 2014 e 2015 pelos 30 anos de fundação do I.S.M.P.S. e.V.

  35. Sur L‘Evolution d‘une Ville du Nouveau-Monde. Ontogenese, Filogenese e e a recapitulação biogenética no Rio de Janeiro. Antropologia cultural evolucionista e social-darwinismo

  36. O Rio de Janeiro e a música no Brasil sob o ponto de vista histórico no Centenário de J. Haydn em Viena em 1909

  37. O Rio de Janeiro, a música no Brasil e nos Estados Unidos. Evolucionismo e americanismo nas relações Europa/Novo Mundo. Manuel de Oliveira Lima (1867-1928) e George Theodore Sonneck (1873-1928)

  38. Brasil-Alemanha-Áustria. Educação e Ciência - Ensino Musical/Artístico e Estudos Culturais em interações internacionais. O ciclo natalino na Pesquisa e na Pedagogia Comparada. Época de balanços e reajustes VI

  39. St. Johann im Pongau-Leichlingen-Marajó (PA). O Advento, Natal e Reis nos Estudos Culturais e na Pedagogia Musical Comparada em relações Brasil - Áustria - Alemanha - o caso da Perchta

  40. St. Johann im Pongau-Leichlingen-Marechal Deodoro (AL). Os Pastorís nos Estudos Culturais e na Pedagogia Musical Comparada em relações Brasil - Áustria - Alemanha

  41. Hallein-Leichlingen-Pedro de Toledo (SP). Noite Feliz - Stille Nacht. Modéstia como princípio filosófico e humano no pesquisador, no regente, no educador e como objeto de ensino no Brasil e no mundo de língua alemã. Martin Braunwieser (1901-1991) em Hallein

  42. Vaticano-Alemanha-Polonia-Áustria-Brasil. Popularidade do Franciscanismo e os Franciscanos da Província da Saxônia no Brasil na história político-cultural da República. Estações e caminhos do processo anti-secularizador no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná

  43. Rio Negro (PR). O Colégio São Luís de Tolosa como centro de formação religiosa e da prática musical - a banda a serviço do projeto anti-secularizador em interações de alemanidades. Bucovinos e Franciscanos alemães

  44. Rodeio (SC). Imigrantes de Veneto e Trento no Brasil e a ultramontanização alemã de „irredentos“ da antiga Áustria-Hungria em estudos da região Alpes-Adria. Pe. Athanasius Piccoli (1843-1905). Diálogos no Wörthersee

  45. "Música sacra no presente" no passado do Pontificado de João Paulo II e a complexa situação de teólogos-músicos e compositores no Brasil. Pe. Jaime Cavalcanti Diniz, Mons. Guilherme Schubert, D. João Evangelista Enout OSB, Camargo Guarnieri e Ernst Mahle

  46. A questão das equiparações de escolas de formação artística à Universidade. Uma circular a universidades e conservatórios europeus

  47. De montanhas da Europa e das planícies da Pomerânea a Santa Leopoldina/Tirol

  48. Povoamentos e depovoamentos, colonização alemã e de-integração indígena no Espírito Santo no campo de tensões religioso-culturais entre colonos de Santa Isabel e açorianos de Viana

  49. Mudanças de referenciais culturais de portugueses no Extremo Oriente à época da expansão do colonialismo britânico II. Música sacra em Macau

  50. A Gruta de Camões como Sábio por Excelência e Confúcio do Ocidente em paisagens sino-inglesas e em transfigurações românticas. Da Literatura à Filosofia intercultural nos estudos de relações China/Ocidente. Colina da Elegância Acumulada do Jardim Imperial

  51. A mulher nas relações sino-européias. Direitos Humanos e imagens: a "lília dourada" dos pés aleijados e a virgem das águas doces e salgadas na China e no Brasil. Local de emparedamento da concubina imperial. Cidade Proibida

  52. Judeus na internacionalização e profissionalização da vida musical em centros comerciais da Europa, das Américas e da China. O discípulo de Ignaz Moscheles (1794-1870) Rod Sipp, o D. Quixote do piano

  53. Tailândia-Brasil na Etnomusicologia e no estudo de processos músico-culturais em contextos globais. Música e internacionalização: o Sião segundo observações de um oficial da Marinha de Guerra austríaca. Museu Nacional, Bangkok

  54. Museu Nacional Bruckenthal e Museu Saxônico Etnográfico e de Arte Folclórica Emil Sigerus (1854-1947). Consciência patrimonial em populações de ascendência alemã na Romênia e no Brasil

  55. Muzeul de Etnografie Universala "Franz Binder". Fundos patrimoniais de museus como objeto de estudos culturais: coleções de povos extra-europeus à época austro-húngara da Transilvânia. Arthur Soterius von Sachsenheim (1852-1913)

  56. Minorias, Patrimônio e Educação em situações de pluralidade étnica e cultural. Grupos populacionais de ascendência alemã no Brasil e na Romênia III: habitações rurais

  57. Minorias, Patrimônio e Educação em situações de pluralidade étnica e cultural. Grupos populacionais de ascendência alemã no Brasil e na Romênia VI: música sacra católica

  58. Delta do Danúbio e delta do Amazonas - aproximações à luz do binômio Cultura/Natureza em função das dimensões transcontinentais do "cluster cultural danubiano"

  59. Boêmia e Brasil: entrelaçamentos culturais: Barroco, Romantismo, Teuto-Boêmios e Sudetos no Brasil. O império multinacional austro-húngaro e o processo de diferenciação nacional tcheca.  No ano da morte de Otto von Habsburg-Lothringen (1912-2011)

  60. À procura de paisagens e horizontes: da proveniência de imigrantes em estudos locais de memória e história oral no Brasil

  61. De Liberec/Reichenberg a São Bento do Sul: boêmios alemães no alto da serra em Santa Catarina. Situação há 120 anos segundo testemunho de visitante da região de Eifel

  62. De Liberec/Reichenberg a Nova Petrópolis: boêmios alemães na Serra Gaúcha. Situação há 120 anos segundo testemunho de visitante da região de Eifel

  63. Atualidade e perspectivas dos estudos culturais da imigração: o complexo multinacional austro-húngaro e o presente marcado pela globalização

  64. Per laborem ad honorem. Do ethos de trabalho dos colonos teuto-boêmios no Brasil a partir da leitura da arquitetura da Casa da Câmara de Liberec/Reichenberg

  65. Boêmios alemães de Gablonz/Jablonec nas montanhas do Iser no Brasil e música de banda em processos de identidade cultural sudeto-alemã e bávaro-boêmia

  66. Barroco na Boêmia e Barroco no Brasil II: A recatolização da Europa Central e sua irradiação no continente americano. Jesuítas da Boêmia nas missões

  67. Conhecimentos do Brasil na Boêmia I. O Rio de Janeiro em A vida de sociedade no Brasil  de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)

  68. Conhecimentos do Brasil na Boêmia II. O Rei Negro no Rio de Janeiro de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)

  69. Conhecimentos do Brasil na Boêmia III. Pernambuco em Uma viagem no Brasil de  Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)

  70. Conhecimentos do Brasil na Boêmia IV: Costumes e caráter dos brasileiros de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)

  71. Conhecimentos do Brasil na Boêmia V. A gente de Lucca no Brasil de Wolfgang Adolf Gerle (1781-1846)

  72. Conhecimentos do Brasil na Boêmia VI. Santa Catarina e Rio Grande do Sul na versão de Franz Heiderich (1893) da Descrição Geral do Globo de Adrian Balbi (1782-1848)

  73. Histórico da Academia Brasil-Europa

  74. Sigismund von Neukomm

  75. Rêdes sociais na história político-cultural. Vínculos entre as casas reinantes no período anterior à Primeira Guerra. Alemanha-Áustria-Hungria-Itália e Rússia

  76. (Rudolf Steiner e documento de Barr). Pensamento, Estudos das Religiões e  Espiritualismo. Édouard Schuré (1841-1929) e sua recepção no Brasil

  77. Da Conceituação do Classicismo no Brasil

  78. Difusão ampla de estilo, fenômeno pan-europeu e o Brasil

  79. Linguagem musical universal, "universais" na música e o Brasil

  80. Universalismo de ideais imanentes e o ético na estética do Brasil

  81. Estilo clássico, música clássica, classicismo

  82. Estilo da época e estilo de grupo

  83. O Clássico e a espiritualidade

  84. Do redescobrimento da Encíclica Annus qui de Benedictus XIV

  85. Martin Braunwieser e o "Espírito de Mozart" no Brasil

  86. Salzburg, Mozarteum e Brasil

  87. Culto a Mozart em São Paulo

  88. 90 anos de Martin Braunwieser. Comemorações em São Paulo

  89. Ao Consulado da Áustria no Rio de Janeiro Apresentação de Monografia

  90. Martin Braunwieser e a música indígena

  91. Difusão austríaco-brasileira e cultura caipira. Lydia Alimonda, Theodoro Nogueira e Coral Paulistano

  92. 1968 na história contemporânea das relações interculturais: Paul Badura Skoda

  93. Imigrantes tiroleses no Espírito Santo: Santa Teresa

  94. Introdução. Forum Brasil-Europa 1989. Estudos Euro-Brasileiros

  95. 60 anos de marco histórico renovador. Iniciativas pela memória da vida musical em centros teuto-brasileiros: Joinville

  96. Colóquio Euro-Brasileiro. Trabalhos na Áustria e na Itália: Akademie Brasil-Europa

  97. Isolda Bassi-Bruch

  98. Posicionamentos e re-orientações musicológicas e histórico-culturais

  99. Fernando de Magalhães no romance histórico em língua alemã dos anos 30. "Linguagem dos fatos" e a imagem do "homem heróico" na visão histórica. R. Baumgardt

  100. Fernando de Magalhães no romance histórico em língua alemã dos anos 30 II. Questões de justiça histórica e valorizações na História. O aumento de Conhecimento como critério de valor. Stefan Zweig

  101. Klassik und Mentalitätsgeschochte. Globalität und Multikulturalismus































 


No texto: Convento de Melk e Viena 1992.  Coluna lateral Klagenfurt 2014. Lápide, Bad Gastein 2014. Fotos A.A.Bispo ©

 

BRASIL-EUROPA
www.brasil-europa.eu

Organização de estudos de processos culturais em relações internacionais (registrada 1968)
Academia Brasil-Europa

Direção: Prof. Dr. Antonio Alexandre Bispo

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