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BRASIL-EUROPA
PROCESSOS CULTURAIS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

 
 
Simposio, Univ. Coimbra 1998. Arq. A.B.E.

Os primeiros contatos do programa de interações para a renovação de estudos culturais originada no Brasil com instituições de Coimbra tiveram lugar em 1974.


Com a finalidade de observações da situação da pesquisa e do ensino em época crítica de transição política nas suas dimensões internacionais e de estabelecimento de relações para possíveis cooperações visitou-se o Conservatório do Porto e instituições culturais.


Estes contatos puderam contar com a experiência de décadas de relações entre pesquisadores portugueses e brasileiros, entre outros com o Museu de Artes e Técnicas Populares de São Paulo.


A partir de 1975, as relações passaram a ser desenvolvidas através da Profa. Dra. Maria Augusta Alves Barbosa, professora do Conservatório Nacional de Lisboa, então pesquisadora atuante no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia.


Contando com grande experiência de vida, de estudos, pesquisa e ensino em Portugal e na Alemanha, essa musicóloga acalentava o plano de instituir em Portugal a área de estudos das Ciências Musicais no quadro adequado, ou seja, não no âmbito de instituições de música prática, mas sim da área universitária das Ciências Humanas.


Esse intento vinha de encontro àquele do programa preparado no Brasil, de modo que se desenvolveram intensos diálogos e encontros para a troca de experiências, conhecimento mútuo de concepções e seu desenvolvimento em conjunto.


Projetos oficiais de reforma de ensino da História da Música e da Educação Musical em Portugal foram discutidos a partir de desenvolvimentos já ocorridos no Brasil. Isso disse respeito sobretudo a projetos relativos à introdução da Educação Artística e da Licenciatura, uma vez que já se contava aqui com a experiência brasileira.


A Universidade de Colonia, através do seu instituto de estudos portugueses e brasileiros possuia uma antiga tradição de contatos com Coimbra. Documentos relativos a esse passado foram levantados, estudados e comentados por romanistas que tinham tido vivenciado os desenvolvimentos. A consideração da história das relações teuto-luso-brasileiras no seu contexto político da década de 20 e 30 salientou a necessidade de revisões de perspectivas e pesos.


Os contatos com a Universidade de Coimbra intensificaram-se quando a Profa. Dra. Maria A. A. Barbosa instituiu e passou a dirigir estudos de mestrado em Ciências Musicais na Universidade.


Essas relações levaram a cooperações, entre elas a aulas/conferências sobre a orientação do programa de atualização de perspectivas históricas e da Etnomusicologia no sentido de desenvolvimento de uma pesquisa musicológica adequada ao espaço português. Esses intentos, que não puderam ser efetivados em Lisboa, levaram à fundação do Instituto de Estudos da Cultura Musical no Espaço de Língua Portuguesa (I.S.M.P.S.), em 1985.


Simposio. Univ. Coimbra 1998. Arq. A.B.E.

Teve lugar em Coimbra uma das sessões do simpósio internacional que, em 1998, em iniciativa do I.S.M.P.S., foi realizado por instâncias portuguesas e eclesiásticas no âmbito do programa de estudos pela passagem de Hongkong e Macau à China.


As relações dos institutos vinculados à A.B.E. com o Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Coimbra tornaram-se estreitas com a participação do Dr. Sebastião de Pinho em colóquios e seminários.


Particularmente importante foi a sua intensa participação no Colóquio de Estudos Interculturais pelos 450 anos da fundação de São Paulo, em 2004, em particular em conferências dedicadas a estudos referentes ao Pe. José de Anchieta na sua época de formação em Coimbra. Estas conferências foram pronunciadas em sessões realizadas no Centro Cultural São Paulo e no Museu Anchieta do Páteo do Colégio.


 
Univ.Coimbra, ABE, Pateo do Colegio 2004. Arq. A.B.E.


Univ.Coimbra, 1998. Arq. A.B.E.


Univ.Coimbra, 1998. Arq. A.B.E.


Univ.Coimbra, 1998. Arq. A.B.E.


Univ.Coimbra, 1998. Arq. A.B.E.


Prof.S. Pinho, Coimbra, Centro Cultural SP 2004. Arq. A.B.E.


Prof. S. Pinho, Coimbra, Academia Paulista de Letras. Arq. A.B.E.